A Astralis, organização dinamarquesa de esports, manifestou seu descontentamento com a decisão da ESIC (Esports Integrity Commission) em relação à polêmica substituição emergencial de Alexander “br0” Bro por Casper “cadiaN” Møller durante a BLAST Premier Fall Final 2024. O caso gerou uma multa de US$ 15.000, e a Astralis declarou que o valor será doado à Fundação Dinamarquesa de Saúde Mental (Psykiatrifonden).


Astralis responde à decisão da ESIC

Em comunicado oficial, publicado no site da Astralis, a equipe afirmou que suas ações estavam em conformidade com as leis trabalhistas da Dinamarca, defendendo que a substituição foi feita visando o bem-estar do jogador. No entanto, a decisão da ESIC desapontou a organização.

“Levamos a decisão em consideração, mas mantemos que nossas ações estavam em linha com as leis trabalhistas dinamarquesas aplicáveis. Estamos desapontados que a decisão da ESIC não inclua a obrigação legal do empregador de proteger seus funcionários em uma situação delicada.” – trecho do comunicado oficial.

Em suma além de se posicionar contra a decisão, a Astralis anunciou que usará a multa para apoiar causas relacionadas à saúde mental, destacando sua responsabilidade social no cenário de esports.

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Relembre o caso “br0vid”

O episódio ocorreu em setembro de 2024, quando a Astralis afirmou que Alexander “br0” Bro estava doente e realizou a substituição emergencial pelo recém-contratado Casper “cadiaN”. Porém, as investigações revelaram que a mudança foi motivada por ajustes técnicos na lineup, prática proibida pelas regras do torneio naquela ocasião.

Mesmo com cadiaN, a Astralis acabou derrotada na partida em questão. O caso gerou protestos de outras equipes participantes da BLAST, que questionaram a validade da substituição.


Decisão da ESIC e consequências

Em suma após a investigação, a ESIC determinou que a Astralis infringiu as regras e impôs uma multa de US$ 15.000. Em resposta, a organização destacou que continuará trabalhando em conformidade com as legislações aplicáveis, mas lamentou a ausência de um reconhecimento das obrigações legais do empregador.

A polêmica também gerou reações de rivais, como a HEROIC, que aproveitou a situação para lançar uma camiseta provocativa. O item foi entregue aos capitães que se manifestaram contra a Astralis durante o episódio.


Conclusão

Em suma o caso “br0vid” reforça a importância de regras claras e cumprimento dos regulamentos no cenário competitivo de CS2. Enquanto a Astralis segue questionando a decisão da ESIC, a doação da multa para a Fundação Dinamarquesa de Saúde Mental demonstra o compromisso da organização em transformar um momento delicado em algo positivo.


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