No cenário competitivo de Counter-Strike brasileiro, poucos nomes ganharam tanto destaque em tão pouco tempo quanto o Fluxo. Criado por dois gigantes dos games, Nobru e Cerol, o time nasceu da vontade de unir o universo do Free Fire com o do CS, promovendo competitividade, profissionalismo e uma identidade forte dentro dos e-sports. Aqui vamos te apresentar detalhadamente toda a história do Fluxo no CS, desde sua fundação até suas maiores glórias, derrotas e reviravoltas.
A Criação do Fluxo: De Free Fire ao Counter-Strike
A origem do Fluxo remonta a 2021, quando Bruno “Nobru” Goes e Lucio “Cerol” Lima, duas das maiores referências do Free Fire nacional, decidiram fundar uma organização de e-sports com uma visão ampla: ser protagonista em diferentes modalidades competitivas.
O nome Fluxo representava o “ritmo natural” das coisas, e isso se refletiu no crescimento rápido da organização. Após dominar o cenário de Free Fire com títulos e grande audiência, o próximo passo foi ousado: entrar no competitivo de CS:GO em 2022. A decisão surpreendeu muitos, mas também gerou grandes expectativas. A ideia era clara: trazer uma estrutura sólida, conteúdo envolvente e dar oportunidade para novos talentos brasileiros.
Primeiros Jogadores e Estrutura Inicial
O Fluxo no CS começou com uma line-up promissora e altamente qualificada. A primeira formação contava com Lucas “Lucaozy” Neves, Allan “history” Lawrenz, Jhonatan “JOTA” Willian, Felipe “felps” Costa e Gabriel “nython” Lino, sob comando técnico de sidde.
A escolha dos jogadores mesclava experiência com juventude, felps por exemplo, já havia passado por grandes equipes como MIBR e SK Gaming, enquanto Lucaozy era apontado como uma das grandes revelações da nova geração. O projeto atraiu atenção imediata da comunidade, e a organização apostou pesado em estrutura, bootcamps e suporte técnico.
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Primeiros Campeonatos e Desafios
A estreia oficial do time de CS do Fluxo aconteceu em torneios nacionais como CBCS Elite League e em classificatórias sul-americanas para eventos internacionais. Embora os primeiros resultados tenham sido modestos, o time rapidamente mostrou evolução.
Em meados de 2023, o Fluxo começou a colher frutos. A equipe conseguiu uma vaga em torneios internacionais menores, como o CCT South America, e surpreendeu com boas campanhas. Em algumas partidas, Lucaozy brilhou intensamente e chegou a conquistar seu primeiro prêmio de MVP com atuações acima de 1.30 de rating.
No entanto, o caminho não foi só de vitórias. A inexperiência da organização em campeonatos globais e a instabilidade da line-up inicial trouxeram dificuldades. O time sofreu eliminações precoces em qualificatórios para RMRs e Majors, o que levou a mudanças no elenco.
Reestruturação e Grandes Nomes
Em 2024, o Fluxo decidiu fazer uma reestruturação profunda. Nomes como VINI (ex-FURIA), WOOD7 (ex-MIBR) e o técnico apoka passaram a integrar o projeto. Com isso, o time ganhou solidez e maturidade. A ideia era formar uma equipe competitiva a nível internacional, com jogadores experientes, já testados em grandes palcos.
Essa nova fase do Fluxo no CS trouxe melhores resultados. O time chegou à semifinal da ESL Challenger League South America, fez boa campanha na FiReLEAGUE e chegou perto de conquistar uma vaga para o RMR do Major de Copenhague.
Ainda que o título em grandes torneios internacionais não tenha vindo até aquele momento, o Fluxo passou a ser tratado como uma das principais organizações brasileiras de CS, ao lado de paiN, MIBR e FURIA.
Títulos e Conquistas
Em termos de títulos, o Fluxo brilhou em competições nacionais. A organização venceu a CBCS Elite League Season 3, com destaque para nython e history, que terminaram o torneio com ratings acima de 1.20. Além disso, o time conquistou a Copa do Brasil de CS:GO, um evento importante para o cenário doméstico.
A participação em torneios internacionais, ainda que sem títulos, também rendeu frutos. O Fluxo passou a aparecer com frequência no ranking da HLTV, e seus jogadores ganharam visibilidade global. Lucaozy e VINI, por exemplo, foram convidados para campeonatos de showmatchs e eventos de caridade ao lado de estrelas internacionais.
MVPs e Jogadores em Destaque
Ao longo da trajetória do Fluxo no CS, vários jogadores se destacaram. Lucaozy foi eleito MVP da CBCS 2023, enquanto VINI brilhou em classificatórias da ESL com rounds decisivos. Já history, um dos jovens mais promissores do país, foi apontado por analistas como o “próximo grande AWPer” brasileiro.
O técnico apoka também merece menção. Com vasta experiência e passagens por grandes times, sua liderança ajudou a estabilizar a equipe e implementar um estilo de jogo moderno e adaptável.
Derrotas e Lições
O Fluxo também enfrentou muitas derrotas duras. Em 2024, a equipe foi eliminada precocemente da CCT South America Series 6, em uma série onde liderava por 12×3 e tomou a virada. Em outro momento, perdeu a vaga para o RMR do Major por apenas 3 rounds de saldo.
Essas quedas, no entanto, serviram de aprendizado. A organização investiu mais em preparação mental e contratou uma equipe de psicologia esportiva. Esse suporte extra passou a fazer parte da identidade do Fluxo, que cada vez mais se consolida como um time completo e profissional.
Influência de Nobru e Cerol
Nobru e Cerol continuam exercendo forte influência na organização. Mesmo não participando diretamente do dia a dia do time de CS, eles atuam como embaixadores da marca e responsáveis por impulsionar a imagem do Fluxo. Com milhões de seguidores nas redes, os dois ajudam a atrair patrocinadores e a popularizar o time entre jovens que, até então, só conheciam o Free Fire.
Graças a eles, o Fluxo conseguiu conectar o universo mobile com o PC, algo raro no cenário competitivo. Essa ponte ajudou a popularizar o CS entre novas audiências e tornou o Fluxo no CS um dos projetos mais inovadores do e-sports brasileiro.
O Presente e o Futuro do Fluxo no CS
Hoje, o Fluxo no CS é uma organização em constante ascensão. Com uma base sólida, torcida apaixonada e uma estrutura cada vez mais robusta, o time mira objetivos maiores: conquistar uma vaga no próximo Major e vencer títulos internacionais.
Novos talentos da base estão sendo desenvolvidos, e a organização estuda a criação de um time academy para alimentar o elenco principal. O planejamento é a longo prazo, mas os resultados já começam a aparecer. A comunidade confia no projeto, e os jogadores parecem cada vez mais motivados em buscar títulos e grandeza no desafiador cenário competitivo de CS.