A trajetória da B8 no CS é um belo exemplo de como novas organizações podem surgir e ganhar espaço num cenário tão competitivo quanto o de Counter-Strike. Fundada em 2021, a B8, ou B8 Esports, rapidamente deixou de ser apenas mais um nome entre centenas para se tornar um time respeitado, especialmente no circuito do leste europeu. Mesmo jovem, a organização demonstra ambição, disciplina e uma gestão moderna, ingredientes essenciais para prosperar nos e-sports.
Como surgiu a B8
A trajetória da B8 no CS começou na Ucrânia, país que historicamente produziu talentos incríveis para o Counter-Strike. Fundada por empresários locais apaixonados por jogos eletrônicos, a ideia inicial era criar uma organização multi-gaming, mas foi no CS:GO que o projeto encontrou seu maior destaque.

A organização surgiu em meio a um cenário ucraniano em crescimento, impulsionado pelo sucesso de nomes como NAVI e por uma comunidade local extremamente apaixonada por e-sports. A B8 entrou no circuito competitivo no momento certo, aproveitando a demanda por equipes capazes de revelar novos talentos e competir em torneios regionais e internacionais.
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Primeira line-up
A primeira line-up na trajetória da B8 no CS foi composta por jogadores jovens, alguns deles já conhecidos no cenário semi-profissional ucraniano. Entre os primeiros nomes, destacam-se Alexandr “Alex666” Shurkin, Denys “amster” Baberha, e Artem “r0bby” Misiak. Essa formação visava mesclar talento bruto com jogadores já familiarizados com a rotina de campeonatos regionais, como ESEA Advanced e CEE Champions.
Desde o início, a trajetória da B8 no CS foi pautada pela filosofia de dar espaço para jogadores jovens e famintos por resultados, em vez de apostar apenas em veteranos. Essa visão de longo prazo rapidamente começou a render frutos.
Primeiras competições
O começo da trajetória da B8 no CS foi humilde, com participações em campeonatos locais e qualificatórios europeus. A B8 começou a aparecer em torneios como a ESEA Advanced Europe, onde se destacava frequentemente contra times mais experientes.
Mesmo sem títulos expressivos no primeiro ano, a equipe chamava atenção pela disciplina tática e pelo estilo agressivo, especialmente em mapas como Mirage e Ancient. A trajetória da B8 no CS nesse período foi marcada por muitos treinos, bootcamps e pequenas vitórias que foram construindo a confiança da organização.
Crescimento e projeção internacional
O verdadeiro salto na trajetória da B8 no CS aconteceu entre o final de 2022 e o início de 2023, quando a equipe começou a figurar em campeonatos mais importantes, como CCT, Pinnacle Cup e ESL Challenger League. A B8 acumulou várias boas campanhas, eliminando times mais renomados em partidas surpreendentes.

Um dos momentos mais marcantes na trajetória da B8 no CS foi sua corrida nas qualificatórias europeias para o RMR (Regional Major Ranking). Embora não tenha conseguido chegar ao Major, o time mostrou um nível competitivo alto, disputando de igual para igual contra organizações de Tier 1, o que elevou sua reputação.
Estilo de jogo
O estilo tático é um ponto forte na trajetória da B8 no CS. A equipe gosta de um jogo rápido e agressivo, mas também demonstra capacidade de adaptação. Jogadores como amster e Alex666 são conhecidos por suas boas atuações tanto como entry fraggers quanto em situações clutch.
Analistas destacam que a trajetória da B8 no CS lembra, em alguns momentos, o início da NAVI, misturando talento individual com disciplina coletiva. O time também investe em estudo de adversários, utilizando ferramentas analíticas modernas para preparar suas partidas, algo fundamental nos e-sports atuais.
Jogadores que já passaram pela equipe
Diversos nomes têm marcado a trajetória da B8 no CS, incluindo:
- amster – um dos pilares do time, conhecido por suas atuações sólidas.
- Alex666 – jogador versátil, com boa mira e ótimo senso de jogo.
- r0bby – responsável por diversas jogadas impactantes no começo da equipe.
- Topa – rifler que trouxe experiência de outros times regionais.
- s1nopsyy (em passagem breve) – reforço temporário que adicionou poder de fogo ao time.
A rotatividade de jogadores faz parte da trajetória da B8 no CS, pois a equipe sempre busca a melhor combinação possível para crescer competitivamente.
Momentos difíceis
A trajetória da B8 no CS não foi só de bons resultados. Como toda equipe jovem, enfrentou dificuldades, principalmente financeiras e logísticas. A guerra na Ucrânia também impactou diretamente a organização, forçando mudanças de local para bootcamps e até adiamento de treinos.
Mesmo assim, a trajetória da B8 no CS se manteve firme. Jogadores e staff mostraram resiliência, continuando a disputar torneios mesmo em condições adversas, o que gerou grande respeito na comunidade internacional.

O futuro da B8
Hoje, a trajetória da B8 no CS está em ascensão. A equipe já é presença constante em classificatórios importantes e está muito próxima de conquistar uma vaga em torneios Tier 1 de forma consistente. Com jogadores jovens e organização profissional, muitos acreditam que a B8 pode, em breve, se tornar uma das principais forças do cenário europeu.
Há rumores, inclusive, de que organizações maiores estejam de olho em jogadores da B8, tamanha a evolução apresentada. Entretanto, a trajetória da B8 no CS parece focada em manter o time unido, buscando se firmar como organização própria, em vez de apenas ser trampolim para talentos individuais.
Conclusão
A trajetória da B8 no CS é um sopro de renovação no cenário competitivo. Mesmo surgindo recentemente, o time ucraniano já mostrou que não está apenas para completar tabela. Com jovens talentos, disciplina e resiliência, a B8 promete brigar cada vez mais por vagas em campeonatos internacionais e, quem sabe, em breve, por títulos expressivos. No vasto universo dos e-sports, histórias como a da B8 inspiram outras organizações e jogadores a acreditarem que, com trabalho duro, é possível chegar longe. E os fãs de Counter-Strike certamente estarão atentos aos próximos capítulos da trajetória da B8 no CS.